Sinopse: Neste enorme e emocionante romance, a lenda do rei Artur é contada pela primeira vez através das vidas, das visões e da percepção das mulheres que nela tiveram um papel central. Igraine, Viviane, Guinevere, Morgana. Elas revelam, com as suas vidas e sentimentos, a lenda de Artur, como se fosse nova de, ao mesmo tempo, levam o leitor a integrar-se na história, de maneira natural e profunda. Assim, esta obra proporciona uma narrativa soberba de uma lenda, e a recriação dessa lenda, bem como a brilhante contribuição para a literatura do ciclo arturiano.
Eu ganhei essa linda coleção de livrinhos de uma grande amiga há algum tempo atrás, o mais curioso sobre essa história é que eu já tinha assistido o filme um zilhão de vezes e me apaixonado todas elas.
Óbvio que sempre que pego um livro de um filme que eu já vi ou um filme
de um livro que já li tendo a tecer comparações mentais e, via de regra, o
livro vence pela riqueza de detalhes. Com “As Brumas de Avalon” não foi
diferente.
Confesso que até agora li apenas o primeiro em razão da pilha imensa de
livros que andei comprando e ganhando e preciso terminar, os outros 3 volumes
estão na fila de leitura.
Um pouco sobre
a história: Em Avalon, basicamente existem três irmãs, Viviane, Morgaouse e
Igraine,descendentes da deusa pagã vivendo na exata época em que o Cristianismo
se instalou na Bretanha.
Nesse primeiro volume, a maior parte da narração é
sobre a história de Igraine. Assim como sua irmã Viviane, Igraine nasceu com a
magia da Deusa no seu sangue, mas os planos para ela foram bem diferentes dos
de Viviane que assumiu toda Avalon, Igraine ficou responsável por gerar um
filho (Artur) daquele que um dia se tornarei o rei da Bretanha, Uther. O
problema aí foi que Igraine era casada com um nobre, convertida ao cristianismo
e dele teve uma filha, Morgana, que assim como a mãe e a tia Viviane, herdou o
dom da visão.
Igraine, também, era responsável pela criação de sua
irmã caçula, Morgause, que não tinha magia e era muito invejosa.
Primeiras
impressões: Como eu disse eu já amava a história do Rei Artur e, também, o
filme, por ser uma excelente visão sobre o reinado de Artur e os cavaleiros da
Távola Redonda visto diretamente pelos olhos das mulheres pagãs da Bretanha.
Viviane, a
Senhora de Avalon é o exemplo de força e sabedoria, uma mulher que se dedica
inteiramente à religião e ao seu trabalho em Avalon, assim como ela, Morgana –
então criança até meados da metade do livro - fim
se torna uma peça fundamental para a sobrevivência da Grã Bretanha e de Avalon.
Além de Igraine, mulher obediente a sua cultura e ensinamentos, mas também, ao
seu marido, dedicada, alegre, porém pouco dispersa dos filhos.
Muitas tramas, muitos acontecimentos, é um livro
cheio de mistérios e maldades todas relacionadas à uma causa maior, o
desenvolvimento e sobrevivência do povo bretano.
Impressões
finais: A linguagem é mais trabalhada e rebuscada e o livro é cheio de
detalhes deliciosos que prendem a atenção do leitor.
A leitura não é nada cansativa, além do livro ser
recheado de bons momentos, cenas intrigantes e conhecimento absoluto sobre toda
a época em que é narrado.
Além, obviamente, de ter as mulheres como foco
central naquela época em que o papel do homem na história era tão fundamental
enquanto elas vivam apenas para reproduzir herdeiros, podemos ver, aqui, em As
Brumas de Avalon, que mesmo cumprindo seu papel de esposas e mães, as mulheres,
como a Senhora de Avalon (Viviane) é que manipulavam todos os acontecimentos e
quem ficaria no poder e porque.
Como eu disse, a série de livros ganhou um filme em
2001 chamado de The Mistsof Avalon (As Brumas de Avalon) feito apenas para a
televisão e dirigido por UilEdel.
Sobre o autor:
Marion Zimmer Bradley, nascida na Albânia em 3 de junho de 1930 e falecida em 25 de setembro de 1999,
foi uma escritora norte-americana de romances sobre fantasia e ficção científica, conhecida principalmente
pelas séries As Brumas de Avalon e Darkover.
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